Tudo sobre os mitos da gravidez

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Existem muito mitos da gravidez que algumas pessoas acreditam. A gravidez é um período importante na vida adulta, principalmente das futuras mamães. Além disso, o corpo da mulher passa por inúmeras mudanças para ajudar a desenvolver o futuro bebê da melhor forma possível. 

A barriga cresce, os hormônios são produzidos de forma mais intensa e uma sensibilidade única para cada mulher. E, ao mesmo tempo, é comum as futuras mamães ouvirem várias  outras pessoas sobre as suas experiências no passado.

Ao mesmo tempo, essas experiências sempre vem com vários mitos da gravidez, no qual a maioria não tem comprovação científica. Sem contar que cada gestação é uma experiência única. Mas, você sabia que como conceber o bebê tem mitos?

Com certeza você já ouviu uma mulher que ficou de ponta cabeça após uma relação sexual, pois ouviu que isto ajudaria a acelerar a fecundação. A seguir, vamos desvendar todos os mitos da gravidez, indicar quais são verdadeiros e mostrar os falsos. Leia até o final. 

Como entender: Conheça alguns dos mitos  

Quando os pais anunciam a seguinte frase “Estamos grávidos” ou “Queremos ter um filho”, rapidamente vários amigos, vizinhos e parentes falam de suas experiências e técnicas, além de soltar alguns mitos da gravidez. A seguir vamos apresentar alguns mitos comuns durante a gravidez:

Como entender Conheça alguns dos mitos  

Fonte/Reprodução: original

Toda mulher deseja engravidar

Apesar de que as propagandas e textos falam da beleza da maternidade, não são todas as mulheres que tem desejo de engravidar. Algumas mulheres querem focar em outros objetivos, como se realizar profissionalmente, ter uma vida voltada mais aos estudos, não se sentir preparada para criar um filho ou realmente não sente a necessidade de gerar uma criança. 

Muitas tentantes têm dificuldades de engravidar por ter tomado por muito tempo pílula anticoncepcional

A pílula anticoncepcional é um dos métodos mais tradicionais para prevenir uma gravidez não planejada. Mas, um dos mitos da gravidez mais famosos é culpar o remédio pela dificuldade de conceber um bebê. Isto só acontecerá caso uma pessoa tomasse sem o acompanhamento de um médico. 

Embora saibamos que este medicamento é uma bomba de hormônios e tem vários efeitos colaterais, a dificuldade em engravidar vem de outros fatores. Sem contar que estes remédios são receitados por um ginecologista, que conhece o sistema reprodutor do seu paciente. 

Formato da barriga define o sexo do bebê

Todos já ouviram a lenda sobre o formato da barriga e o sexo do bebê. Isto vem do tempo das nossas avós que faziam estas previsões, uma vez que não havia exames de ultrassonografia e de sexagem fetal. 

Na verdade, a barriga apresenta um determinado formato por causa da posição do bebê dentro do útero. 

Não pode pintar o cabelo

Muitas mães há 20 e 30 anos atrás deixaram de pintar o cabelo, uma vez que diziam que colocar a tintura poderia fazer mal ao bebê. Este mito, antigamente, era verdade, uma vez que alguns componentes da tinta de cabelo, como a amônia, são extremamente tóxicos. Mas, hoje existem produtos que não apresentam aditivos químicos e tem o seu uso recomendado. 

Coito interrompido evita uma gravidez

As pessoas ainda utilizam de forma irresponsável este método como contraceptivo. É quando o homem sente que vai ejacular e retira o pênis da vagina antes que aconteça. Entretanto, isto não quer dizer que não irá engravidar. Possui baixa efetividade, pois as secreções do pênis tem espermatozoides. 

Existe uma posição sexual certa para a fecundação

Não existe uma posição certa para que o espermatozoide possa fecundar o óvulo. Ou seja, o bebê pode ser concebido de todas as formas, desde que haja uma relação sexual com a penetração de um pênis com a vagina. 

Fica mais difícil engravidar quando completar 30 anos

Antigamente existia uma lenda que a mulher ao completar 30 anos era uma mulher infértil e dificilmente conseguiria ter um filho. Mas, esta ideia é completamente falsa. Uma mulher pode engravidar acima dos 30 anos, principalmente se não tiver problemas anteriormente e sua ovulação ser normal. Ou seja, enquanto houver menstruação, existem chances de engravidar. 

Ducha vaginal impede a gravidez

A ducha vaginal é um momento que a mulher lava as suas partes íntimas para limpar a retirada de impurezas, como bactérias e fungos, para evitar uma infecção. Além disso, existe um mito que isto ajuda a expulsar os espermatozoides dentro da região vaginal. O problema é que a ducha nem consegue expulsar os espermatozoides e muito menos é recomendado como uma forma de combater a Infecção Sexualmente Transmissível (IST). 

A ducha danifica a flora vaginal, a mucosa uterina e destrói as bactérias que protegem a região de infecções, além de provocar reações alérgicas. 

Precisa ter relações sexuais todos os dias

Um dos comentários mais famosos que os tentantes escutam é fazer sexo todo o dia ajuda a acelerar o processo de ter um filho. No entanto, isto é um mito e existe uma explicação científica por trás. De acordo com os ginecologistas, os espermatozoides podem ficar até três dias dentro da região vaginal. 

Isto quer dizer que a fecundação pode ocorrer muitas horas posteriores da relação sexual, não é um empecilho. 

Ficar de ponta cabeça acelera o processo de fecundação

O clássico mito de ficar de ponta cabeça na cama ou de pernas para cima após uma relação sexual ajuda na fecundação do bebê. Com certeza você já ouviu esta dica de uma amiga, mãe, avó ou qualquer mulher que já tentou ter um filho. 

Assim como a posição sexual não afeta na fecundação, ficar de ponta cabeça após uma relação também não ajuda. Os espermatozoides, ao serem lançados no canal vaginal, podem andar na região numa aceleração média de 45 quilômetros por hora e por todos os ângulos. 

Mitos da gravidez: Quais são os mais comuns nos primeiros meses de gestação?

Após finalmente conceber o seu filho, começa a longa etapa de nove meses de desenvolvimento e espera para ver o rosto do futuro do bebê. Ao mesmo tempo, começa-se a ouvir vários mitos da gravidez a cerca desta etapa. Se você ouvir vários conselhos populares vindos de amigos ou familiares, este texto é para você. Aqui vão alguns mitos da gravidez:

Mitos da gravidez Quais são os mais comuns nos primeiros meses de gestação

Fonte/Reprodução: original

Grávida não pode dirigir e muito menos viajar de avião.  

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Um dos mitos da gravidez é que as mulheres não podem dirigir, mas isto é falso. O recomendado apenas é que a barriga fique numa distância de um palmo do volante para evitar que a barriga sofra algum impacto. Mas, na reta final da gravidez, só pode dirigir com a permissão de um obstetra. 

Uma grávida pode viajar de avião, principalmente se o destino for de curta distância. O avião não ajudará na malformação do bebê. É recomendado, no entanto, que a grávida viaje de avião até o sétimo mês de sua gestação, principalmente em viagens mais longas. Além disso, toda viagem precisa de autorização da obstetra que acompanha o pré-natal. 

Se for viajar de avião, as médicas recomendam o uso da meia de descompressão e procurar se movimentar para ajudar a manter a circulação. 

Não pode fazer exercício físico

Mais um dos mitos da gravidez, afinal, quem nunca ouviu a frase “Gravidez não é doença”? Se você se sente bem e o bebê está totalmente saudável, a futura mamãe está autorizada a fazer exercícios físicos, desde que respeite os seus limites e com atividades de baixo impacto. 

Cerveja preta ajuda a produzir leite

No tempo que nossas avós entravam em puerpério, muitas ingeriam cerveja preta por acreditarem que isso ajudaria na produção de leite. Isto é mito, pois a produção de leite só acontece a partir de ingestão de muito líquido, como água e suco. 

Mulher que amamenta não engravida

Mulheres podem engravidar novamente, mesmo amamentando um outro bebê ou quando estiver no período de puerpério. Após o parto, as mulheres voltam as atividades normais antes da gravidez, como a volta da ovulação. Assim, elas podem engravidar novamente. 

Parto normal e Cesárea: Quais os mitos e verdades

A reta final da gravidez é um período de muita ansiedade e anseios. É neste momento que a mãe irá procurar saber melhor sobre a diferença entre o parto normal e cesárea, quais são os prós e contra, e qual melhor para a sua gestação.

Mas, durante a leitura, as mães ficam em dúvidas, pois ao pesquisar na internet há vários mitos e lendas em torno desses partos. E isto pode ser uma porta de entrada para a violência obstetrícia e transformar aquele momento mágico em uma terrível lembrança. 

Primeiramente, temos que explicar como funciona os dois tipos de parto. O normal, também conhecido como natural, é quando o bebê sai do útero materno sem cirurgia. Neste momento, a mulher empurra o bebê para o canal vaginal através de alguns exercícios. Ele é o mais recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 

Já a Cesárea é quando precisa de uma intervenção cirúrgica para que o bebê saia do útero materno. Neste momento, o médico faz incisão na região pélvica e após uma abertura consegue retirar o bebê. 

A seguir, uma lista com algumas verdades sobre os partos normais e cesárea

  • Nem todo parto humanizado é normal, pois o conceito vem respeitar a vontade da natureza e atender as necessidades da mãe e do bebê. 
  • O parto normal não apresenta cicatrizes no corpo da mulher. 
  • A recuperação do parto normal é mais rápida.
  • Parto cesariano é mais rápido que o normal, por conta que a cirurgia não precisa esperar pela dilatação do canal vaginal.

Nos próximos dois tópicos falaremos dos mitos. Confira. 

Mitos do parto normal

O parto normal ainda tem vários mitos, alguns acham que é mais doloroso e outros acham que não precisa de anestesia. Este tópico explicará que esta modalidade não é um bicho de sete cabeças e pode ser benéfico para a mãe e o bebê.

Mito 1: Parto normal não pode acontecer com bebê com cordão umbilical enrolado

Bebê com cordão umbilical no pescoço pode nascer de parto normal e muito menos enforcar o bebê, uma vez que a estrutura do cordão é gelatinosa e tem diferentes comprimentos. O que importa é se o coração do bebê está bem. 

Mito 2: Precisa ser feito a episiotomia

Nem todo parto normal precisa cortar o períneo para aumentar o canal vaginal. A vagina tem a sua própria elasticidade e estudos mostram que este corte pode trazer sequelas na vida da mulher. 

Mito 3: Alarga a vagina

Assim como nem todo parto precisa cortar a região do períneo, o mito de que o parto normal alarga a região vaginal é infundado. Vale salientar que a vagina é um músculo grande e forte, com uma forte capacidade de contrair ou relaxar. Por isso, ela pode aumentar de tamanho para dar espaço ao bebê sair e voltar ao seu normal após o parto. E para fortalecer essa região, recomenda-se durante o pré-natal fazer fisioterapia.

Mito 4: Dilatação demorada pode trazer riscos à saúde do bebê

Quantas vezes ouvimos a mãe dizer que fez parto cesariana porque não conseguiu dilatar o suficiente? A dilatação pode demorar de uma mulher para outra e isto depende do corpo, além de que pode sofrer alguma interferência externa do ambiente.

Mitos do parto Cesárea

O parto cesárea é, ainda, o preferido pelos médicos, apesar de que ele seja recomendado apenas em casos mais graves. Apesar deste parto ser uma cirurgia, aqui estão algumas listas de mitos a respeito. 

Mito 1: Se o primeiro nascimento foi via cesárea, o segundo bebê precisa seguir esta mesma linha.

Não, é possível que a mulher consiga ter um parto normal após a segunda gravidez e os médicos o nomearam de VBAC. É uma sigla inglês chamada “Vaginal Birth after Cesarean”. No português, “Parto vaginal após Cesárea”. 

Mas, por que este mito surgiu? Antigamente, achavam que a cicatriz da cesárea poderia aumentar muito o risco de uma rotura uterina. Quer dizer, que o útero rasgaria e faria com que o bebê ficasse no abdômen. Isto só acontecia porque os partos formavam um corte na vertical e não na horizontal, como é feito atualmente. Hoje, sabemos que o rompimento uterino tem uma probabilidade mínima de acontecer. 

Mito 2: Parto mais seguro que o normal

Apesar de não sentir dores, as pessoas esquecem que este tipo de parto é uma intervenção cirúrgica, no qual receberá anestesia, o corpo será cortado e demora em recuperar.  Além disso, traz riscos de hemorragia e infecções se não houver todo o cuidado. Só é recomendado quando o bebê ou a mãe tem risco de morte. 

Mito 3: A mulher não vê o parto

Muitos falam que a mulher não consegue assistir o seu próprio parto. Ou seja, o momento de ver o bebê sair do seu corpo. Mas, é mentira. A mulher, mesmo anestesiada, está acordada o tempo todo e consegue ver a movimentação médica, que irá explicar cada etapa do procedimento. 

Mito 4: A cicatriz é indolor

A cicatriz, além de levar pontos, pode ser bastante incômoda na vida da mulher. Inclusive, trazer dificuldades ao amamentar e cuidar do bebê. 

Conhecer esses mitos da gravidez é ideal para as mamães de primeira viagem, principalmente, mas também para aquelas que já tem filhos, afinal, qual mãe nunca ouviu alguns esses exemplos acima. Esse entendimento  é fundamental para preparar a mãe ao que irá passar durante e após esse processo de gerar uma vida.

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