A translucência nucal, está entre a diversidade de exames que devem ser realizados para identificar possíveis doenças ou complicações no desenvolvimento do bebê, durante a gestação. Realizado de uma forma extremamente simples e rápida, o exame é crucial durante o pré-natal, e permite aos médicos e os próprios pais da criança acompanhar de forma mais clara o crescimento do bebê.
Embora seja muito importante, é normal que o nome do exame seja algo desconhecido para o grande público e, pensando nisso, separamos aqui mais detalhes sobre a translucência nucal e sua função.
O que é a translucência nucal?
A translucência nucal é um exame comum realizado durante a gestação que costuma ser realizado entre a 11ª e 13ª semana de gravidez. Ele examina o líquido acumulado na região do pescoço do bebê.
Para que serve o exame de translucência nucal?
Através da avaliação do acúmulo de líquido sob a pele na região do pescoço da criança, o exame de translucência nucal é capaz de identificar possíveis complicações no desenvolvimento do bebê.
Desse modo, os médicos especializados podem identificar riscos em questões genéticas ou malformações, que podem apontar Síndrome de Down, Síndrome de Patau, Síndrome de Noonan e Síndrome de Edwards, além de malformações cardíacas e hérnias.
De acordo com estudos do Ministério da Saúde, cerca de 75% dos bebês com Síndrome de Down são identificados de maneira precoce com o auxílio desse exame associado à idade gestacional.
Como é feito o exame de translucência nucal?
O exame é realizado durante uma ultrassonografia da barriga da gestante, quando o médico avalia diversos aspectos do crescimento do bebê, como o comprimento que vai da cabeça até a nádega. No mesmo procedimento, o médico confere o tamanho e quantidade de líquido acumulado no pescoço do feto em desenvolvimento, que na época que o procedimento deve ser feito, deve medir cerca de 45 a 84 mm.
O resultado da translucência nucal é considerado normal se medirem menos que 2.5 mm. Caso esteja igual ou superior a esse valor, é constatada a alteração, mas é importante salientar que o valor de referência pode ser maior de acordo com a medida do comprimento cabeça-nádega, o CNN, por isso apenas o médico pode fazer a constatação.
Se o exame considerar o resultado alterado, significa que há um risco de alterações genéticas que podem gerar complicações. Com isso, os médicos podem solicitar novos procedimentos, como amniocentese, biópsia de vilo corial ou o teste pré-natal não invasivo, para confirmação de qualquer malformação de risco. Estes exames possuem uma taxa de confirmação de quase 100%, já deixando médicos e pais a par da saúde do bebê.
Também é recomendado que seja avaliado o histórico familiar da gestante, que pode auxiliar nas avaliações do feto para identificar qualquer alteração de forma precoce.
A translucência nucal aumentada pode diminuir?
Embora seja um fator a se levar em consideração, o valor da translucência nucal pode sim diminuir com o tempo de gestação do bebê. Contudo, isso não significa necessariamente que o risco do feto ser acometido com complicações genéticas diminua. Por isso, em caso de resultado alterado, a paciente deve sempre ser acompanhada durante toda a gestação pelo especialista.
Com o exame de translucência nucal, tanto os profissionais obstetras quanto as gestantes podem ter informações importantes sobre o desenvolvimento da gravidez. Desse modo, caso seja confirmado alguma alteração genética na criança, os pais podem planejar de forma antecipada todos os cuidados e tratamentos que serão necessários após o nascimento do bebê, para que, assim, ele possa ter o acompanhamento adequado.
KW: Translucência Nucal
Meta-description: Você sabe a importância da translucência nucal? O Manual das Fraldas te explica como esse exame ajuda a descobrir riscos genéticos durante a gestação.
