Pré-eclâmpsia: cuidados e tratamentos

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Durante a gravidez, muitas complicações podem ocorrer de forma repentina e inesperada. A pré-eclâmpsia é uma doença que pode pegar a maioria das mamães de surpresa. Seu nome deriva de uma palavra vinda do grego, a “eklampsis” que significa explosão, que descreve com perfeição o que ocorre dentro do corpo da gestante. 

Como nem sempre é uma doença de fácil diagnóstico, pode causar dúvidas em muitas mães, principalmente se você for uma mamãe de primeira viagem. Por isso, a importância de expor sobre a pré-eclâmpsia sintomas e seus sinais.

O que é a pré-eclâmpsia e seus sintomas?

A pré-eclâmpsia é uma doença onde ocorre um pico da pressão arterial da gestante, sem esse ter sido um problema ocorrido anteriormente. Mulheres sem nenhum problema de hipertensão durante a vida ou até mesmo durante a gestação, são as principais acometidas pela pré-eclâmpsia. 

O que é a pré-eclâmpsia e seus sintomas
Fonte/Reprodução: original

É uma doença que também pode ocorrer durante o parto e até mesmo após dele. Por isso, durante o parto a mamãe está sempre sendo monitorada com aparelho de pressão, para caso haja algum pico, esse possa ser solucionado o mais breve possível.

A pré-eclâmpsia não necessariamente apresenta sintomas, por isso a importância de manter as consultas de rotina pré-natal e os exames sempre em dia. Ela pode apresentar sintomas leves e outros sintomas graves. Confira abaixo a pré-eclâmpsia sintomas:

Pré-eclâmpsia leve

No caso da pré-eclâmpsia leve, os sintomas podem ser confundidos com outros sintomas comuns da gravidez. Por isso a importância de nunca ignorá-los e sempre informar ao seu obstetra.

Inchaço na perna

Os inchaços são comuns durante a gestação, principalmente conforme ela avança e se aproxima do terceiro trimestre. Porém, se causam desconforto muito grande ou não melhora no decorrer dos dias, seu obstetra deve ser informado para um acompanhamento melhor.

Retenção de líquido

Algumas mamães ganham mais peso e outras menos, mas se houve uma retenção significativa de líquido e seu peso aumentou mais de 1 kg por semana, esse pode ser um dos sintomas da pré-eclâmpsia leve.

Enxergar pontos brilhantes

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Muitas pessoas que sofrem de hipertensão descrevem esse sintoma como se fossem fogos de artifício ou estrelinhas nos olhos. Esse é um dos sintomas mais característicos da pré-eclâmpsia e não deve ser ignorado.

Pré-eclâmpsia grave

Caso a pré-eclâmpsia seja mais grave, os sintomas são ainda mais fortes e característicos.

Convulsões

É estimado que cerca de 25% das mulheres que tem pré-eclâmpsia, tem a convulsão como seu primeiro sintoma. Ou seja, não teve nenhuma alteração de pressão ou outros sintomas antes. Esse é um quadro mais grave, uma vez que a convulsão pode ocasionar uma queda ou outras lesões sérias no corpo.

Sangramentos

Qualquer tipo de sangramento durante a gravidez não deve ser ignorado, principalmente os que duram mais de algumas horas ou até mesmo dias. Seu obstetra deve ser comunicado o mais breve possível para investigar o motivo desse sangramento. Muitas vezes ele pode ocorrer por algum problema na placenta, alterações hormonais ou até mesmo a pré-eclâmpsia.

Pré-eclâmpsia: quais são os devidos cuidados para evitar

Caso a gestante já seja hipertensa antes da gravidez, o médico irá fazer um acompanhamento mais de perto para monitorar a pressão arterial. Mas como a maioria das mulheres que sofrem com essa doença não tem nenhuma doença pré-existente, o cuidado é sempre manter o médico informado de qualquer sintoma diferente e sempre cumprir a agenda de consultas e exames corretamente.

Como é realizado o tratamento da pré-eclâmpsia?

Nos casos de pré-eclâmpsia leve, a mamãe pode ser monitorada de casa, aumentando a frequência das consultas pré-natal e em alguns casos, o médico pode receitar medicamentos para o controle da pressão arterial específico para serem usados durante a gestação.

Quais complicações da pré-eclâmpsia?

Além do parto prematuro, a pré-eclâmpsia pode evoluir para a eclâmpsia, além sangramentos, edema pulmonar, insuficiência renal e hemorragia.

Apesar de ser um quadro grave, o acompanhamento gestacional e o monitoramento dos sintomas conseguem reduzir muito as chances da pré-eclâmpsia prejudicar a saúde da mamãe e principalmente do bebê.

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