Pílula do dia seguinte: como saber se falhou ou não

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A pílula seguinte, apesar de ser um medicamento muito falado, é muitas vezes confundido com um método contraceptivo de uso prolongado como é o caso das pílulas anticoncepcionais, mas só deve ser tomado em casos de emergência.

Apesar disso, muitas dúvidas permeiam o uso da pílula e os seus efeitos colaterais até mesmo acerca da sua eficácia.

O que é a pílula do dia seguinte?

A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo usado em emergências como esquecer o anticoncepcional (especialmente se esse esquecimento tiver ocorrido mais de uma vez na mesma cartela), ter tido relações sexuais sem uso de contraceptivos (seja por falha ou descaso) e até mesmo em casos de violência sexual.

O medicamento pode ser utilizado até 72 horas após o sexo, embora sua eficácia vá diminuindo a cada 24 horas.

Pílula do dia seguinte como saber se falhou ou não
Fonte/Reprodução: original

A medicação atua, principalmente, atrasando a ovulação. O remédio faz com que o muco cervical (a secreção responsável por lubrificar as trompas uterinas e o próprio útero) se torne mais espesso e assim evita o espermatozoide de alcançar o óvulo.

O endométrio, a “parede” que reveste o útero também se torna pouco receptivo ao zigoto formado, além de diminuir a mobilidade dos espermatozoides.

A pílula, apesar de tornar o útero um ambiente inóspito para o embrião que viria a se formar, ela não consegue interromper a gravidez.

Quais os efeitos após tomar a pílula do dia seguinte?

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É possível que a mulher tenha diarreia, náusea, pequenos sangramentos e até mesmo torne o seu ciclo menstrual irregular após consumir o medicamento.

Efeitos mais imediatos consistem no sangramento decorrente da descamação forçada da parede do útero provocada pelo remédio.

Pílula do dia seguinte: tomar mais de uma vez por mês é prejudicial ou não

Apesar de não ter um limite da quantidade de vezes que pode ser tomada, é importante saber que seu uso frequente será prejudicial ou até mesmo ineficaz.

É importante consultar um profissional — especificamente um médico ginecologista — que analisará o seu caso e irá identificar qual anticoncepcional melhor se encaixa na sua situação.

Importante salientar que a pílula de emergência não deve ser utilizada com frequência, já que seu uso contínuo pode provocar ineficácia ou até mesmo riscos a saúde. A cada relação sexual desprotegida, sua eficácia é de 99% se utilizada logo após a relação.

Quem já utiliza pílulas anticoncepcionais, ou até mesmo possui o DIU (Dispositivo Intra Uterino), ou qualquer outro método contraceptivo de longa duração não precisam tomar a pílula do dia seguinte.

Porém, caso isso aconteça, é necessário esperar o ciclo menstrual seguinte para poder retomar o uso do anticoncepcional.

Pílula do dia seguinte: período seguro para funcionar

Independente do período em que a mulher se encontra — menstruando, período fértil, ou no intervalo entre um ciclo e outro — a pílula do dia seguinte atuará da mesma forma.

Não é possível saber imediatamente, mas no ciclo seguinte — 5 a 7 dias depois do uso da pílula — é possível realizar um Beta HCG (exame de sangue para verificar gravidez).

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