Ovário Policístico: o que é e como tratar?

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Síndrome dos Ovários Policísticos (que também é conhecida pela sua sigla SOP) é uma patologia que causa distúrbios hormonais em mulheres na idade fértil, que atinge de 7 a 20% da população feminina. Conheça mais sobre Ovário Policístico.

O que é a Síndrome do Ovário Policístico?

Esta síndrome pode causar vários problemas de saúde em suas portadoras, que levam a vários obstáculos no seu dia-a-dia. Ela é conhecida por desenvolver distúrbios endócrinos e alterações hormonais, que formam cistos ovarianos, ciclos menstruais irregulares, níveis altos de andrógenos (hormônios masculinos) e resistência à insulina.

O que é a Síndrome do Ovário Policístico
Fonte/Reprodução: original

Ela também pode levar ao aparecimento de outras doenças, como infertilidade, obesidade, colesterol alto, aumento da pressão arterial, diabetes, problemas cardiovasculares e câncer de útero, caso não seja tratada adequadamente.

Quais sintomas do Ovário Policístico?

Quem sofre desta síndrome pode ter vários sintomas desagradáveis, como cólicas menstruais muito fortes, ciclos menstruais irregulares (atrasos ou fluxo intenso), aumento dos pêlos, acne, cabelo ralo, depressão, ansiedade, apneia do sono e dificuldade para engravidar. 

Porém, algumas pessoas podem ser assintomáticas, o que torna imprescindível o acompanhamento regular com ginecologista, para que essa síndrome possa ser devidamente diagnosticada e tratada.

Ainda não se sabe a origem da Síndrome do Ovário Policístico, mas algumas pesquisas apontam que a predisposição genética está relacionada, assim como a qualidade de vida de quem tem.

Quais os exames detectam o Ovário Policístico?

Além da verificação dos sintomas, a diagnose é feita por meio de exame clínico, ultrassonografia abdominal ou vaginal e exames laboratoriais.

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Exame clínico

Durante a consulta, o ginecologista fará uma pesquisa sobre o seu histórico familiar, hábitos de alimentação e qualidade de vida. Caso a paciente se queixe dos sintomas da SOP, o médico pedirá exames para confirmar o diagnóstico.

Ultrasonografía Pélvica

O médico dará um encaminhamento para realizar ultrassonografia pélvica, que pode ser nos formatos abdominal ou transvaginal. O objetivo dela é examinar se há a presença de cistos ovarianos. Além disso, é avaliado os demais órgãos da região pélvica, se os formatos e as dimensões estão corretas e se há presença de alguma anormalidade.

Exames laboratoriais

O médico pedirá exames de sangue que avaliem os níveis de açúcar e distúrbios hormonais, que são muito comuns na Síndrome do Ovário Policístico, como testosterona, progesterona, da tireóide (TSH), prolactina, androstenediona, estradiol, entre outros.

Qual tratamento para a Síndrome do Ovário Policístico?

O tratamento depende dos sintomas desenvolvidos e pode ser diferenciado para cada pessoa que tenha esta síndrome. O médico fará a análise e indicará a melhor medicação, que pode ser:

  • Anticoncepcionais (caso a mulher queira evitar a gravidez);
  • Métodos para a indução da ovulação (caso a paciente tenha o intuito de engravidar);
  • Antidiabéticos;
  • Dieta nutricional;
  • Atividades físicas;
  • Cirurgia (em último caso, pois as medicações orais têm mostrado serem muito eficientes, o que elimina a necessidade de retirada dos ovários).

Ainda não há cura para a SOP, porém, os tratamentos oferecem uma alta taxa na melhoria dos sintomas e devem ser feitos logo que receber o diagnóstico. 

Um diagnóstico precoce evita o progresso da doença e oferece uma qualidade de vida normal para as portadoras. Por este motivo, há a necessidade de procura regular de avaliação médica para detectar qualquer desvio de saúde precocemente

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