O que é o KPC e seu risco em hospitais e maternidades

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Nos últimos 20 anos, os noticiários falam da superbactéria em hospitais e maternidades de todo o mundo, inclusive no Brasil. Afinal, temos um dos maiores sistema público de saúde do mundo, o SUS.

A infecção de pacientes da bactéria conhecida na comunidade científica como KPC, cresce, principalmente durante a pandemia do novo coronavírus em que constatou o aumento de internação e morte de pessoas.

Além disso, ele torna ineficaz o antibiótico, fazendo com que seja bastante resistente.

Por isso, esclareceremos os cuidados que as pessoas devem ter enquanto estiveram internados e não apresentar sérias consequências.

O que é o KPC?

Antes de explicar as consequências que o KPC traz ao organismo, nós precisamos explicar como funciona a bactéria. As suas iniciais têm relação com o nome Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase. Dentre as suas principais características estão o fato de ser uma enterobactéria e ter uma enzima que ajuda o corpo a ser resistente aos antibióticos.

O que é o KPC
Fonte/Reprodução: original

É uma enterobactéria pertencem à família de bacilos gram-negativos responsáveis por infecções em seres humanos e animais. Além da KPC, uma das mais famosas é a E. coli, comuns no trato urinário e no sistema intestinal.

Isso acontece em pessoas internadas por um longo período em hospitais e estou tomando em excesso antibióticos neste período.

Quais os seus sintomas?

Inicialmente, os pacientes apresentam sintomas similares de qualquer infecção, como febre, dores no corpo, moleza no corpo e tosse similar ao portador de pneumonia. Caso a KPC chegue no sistema urinário dos pacientes, eles podem apresentar dores na região e dificuldades ao urinar.

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Como é diagnosticado?

Como falamos anteriormente, inicialmente os sintomas aparecem como infecção comum e é somente descoberto após perceber a resistência dos antibióticos existentes. Por isso, o diagnóstico só acontece em um laboratório, onde eles retiram um muco do sistema digestivo para analisar se há presença de KPC. O problema é que são poucas unidades hospitalares que realizam esta atividade.

Quais atitudes de prevenção da transmissão do KPC

Para não acontecer uma infecção hospitalar, a diretoria da unidade de saúde precisa deixar o ambiente o mais limpo possível. Caso tenha pacientes, isolar em um local para que não contamine outras pessoas na mesma ala. Além disso, médicos, enfermeiros e técnicos precisam lavar água com bastante água e sabão e desinfectar com álcool em gel. Sem contar que a visita também precisa seguir esses cuidados.

Quais atitudes de prevenção da transmissão do KPC
Fonte/Reprodução: original

Quando visitar o paciente, precisa-se utilizar roupas específicas aventais com mangas cumpridas, máscaras e luvas. Sem contar ser importante manter os corredores e salas limpas com desinfectantes específicos e também esterilização dos materiais.

Como deve ser realizado o tratamento do KPC?

Como o KPC é uma bactéria superesistente aos antibióticos, são poucos remédios para a realização de um tratamento correto. Por isso, os profissionais de saúde precisam dosar a quantidade do fármaco específico para o tratamento.

Casos de KPC: recomendações sanitárias para centros de saúde e maternidades

A Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) traz recomendações para as unidades de saúde que apresentarem surto de KPC. Uma delas é manter a higienização dos corredores e salas, controlar a quantidade de pessoas que circulam no ambiente, isolar os pacientes e economizar no uso de antibióticos, inclusive vetar quando não apresentar algum sintoma.

Além disso, incentivar a higiene das mãos com água e sabão. Por fim, notificar os casos da Secretaria de Saúde do seu estádio e município para receber as orientações profissionais.

Se tem mais alguma dúvida sobre KPC, deixe aqui o seu comentário ou compartilhe este texto para mais pessoas.

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