O que é a bactéria estreptococo e como prevenir?

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Muitos adultos não sabem, mas às vezes eles podem carregar a bactéria estreptococo no seu organismo. Embora inofensiva para pessoas mais velhas, o grupo B desse organismo pode causar graves doenças em crianças, especialmente bebês recém-nascidos.

Portanto, é necessário certos cuidados e prevenções por parte de gestantes para evitar infecções com essa bactéria.

Por ser uma informação pouco conhecida pelo grande público, separamos aqui mais detalhes sobre a estreptococo, inclusive dicas para evitar complicações causadas por ela. Acompanhe!

O que é a bactéria estreptococo?

A bactéria estreptococo é uma bactéria extremamente comum, presente, segundo estudos, em uma a cada cinco gestantes. A estreptococo do grupo B é a encontrada especialmente próximo aos órgãos genitais femininos, mas não é considerada uma infecção sexualmente transmissível, pois geralmente sua presença no local acontece devido à região retal, com a bactéria vindo do intestino.

O que é a bactéria estreptococo
Fonte/Reprodução: original

Além disso, como dito anteriormente, a bactéria é inofensiva para adultos saudáveis. Contudo, em caso de infecções em gestantes, ela pode ser transmitida para o bebê, o que pode gerar complicações após o nascimento.

Como a bactéria estreptococo é transmitida para o bebê?

Por ser comumente encontrada na região genital da gestante, a bactéria estreptococo pode ser transmitida para o bebê antes mesmo antes do seu nascimento, em caso de invasão do líquido amniótico, ou bolsa d’água, no útero.

Além disso, a forma mais comum de transmissão é durante o parto, no momento da passagem do bebê através do canal vaginal.

Quais os sintomas da bactéria estreptococo no bebê?

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Os primeiros sinais de uma infecção pela bactéria estreptococo no bebê podem surgir em diferentes períodos de tempo, mas costumam sempre aparecer nas primeiras semanas de vida.

Quais os sintomas da bactéria estreptococo no bebê
Fonte/Reprodução: original

Em caso de infecção, o recém nascido pode apresentar sinais de pneumonia, meningite, e infecção generalizada. Os sintomas mais comuns dessas infecções são febre alta, dificuldade para respirar e para mamar. Além destes, podem surgir convulsões, fraqueza e rigidez muscular.

Complicações para a gestante

Além do bebê, existe a possibilidade da infecção pela bactéria estreptococo trazer algumas complicações para a gestante, como infecção urinária, que pode não apresentar sintomas, mas pode causar outros problemas como parto prematuro, infecção do líquido amniótico e, até mesmo, um aborto.

Outro problema que pode surgir é uma infecção, que pode acontecer tanto no líquido amniótico, quanto no próprio útero, chamada de corioamnionite. Os sintomas podem variar desde dor e febre, até sangramento urinário e presença de pus, podendo inclusive surgir após o parto.

Como evitar a transmissão da bactéria estreptococo?

Por ser uma bactéria bastante comum no organismo, os médicos possuem um sistema bem simples para evitar a transmissão da bactéria estreptococo para o bebê, que é feito entre a 35ª e 37ª semana de gravidez. Com um cotonete especial, é coletada uma amostra de material vaginal para identificar se há presença ou não da bactéria.

Caso o exame seja positivo, os profissionais irão, exatamente quatro horas antes do parto, pedir que a gestante tome antibióticos para limpar o local. Desse modo, durante o nascimento do bebê, a transmissão é evitada. É preciso cuidado nesse processo, pois se os antibióticos forem tomados muito cedo, durante o parto a bactéria pode já ter se restabelecido e causar a infecção.

Além desse tratamento, durante toda a gravidez as gestantes são acompanhadas e realizam exames para identificar possíveis bactérias na urina e, caso sejam encontradas, a paciente inicia um tratamento adequado para a infecção.

Por ser uma infecção muito comum em adultos, muitas vezes a bactéria estreptococos passa despercebida. Contudo, com essas informações sobre complicações em bebês, é importante que gestantes, ou pessoas que estejam tentando engravidar, tenham em mente os cuidados necessários para evitar possíveis complicações no recém-nascido.

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