Golf ball: causas e riscos na gravidez
A Golf Ball, na maioria das vezes em que aparece, não oferece nenhum risco além de sumir na gestação em torno da 22ª ou 25ª semana. No entanto, quando representa algo pode ser sinal de algum tipo de condição genética.
Para garantir um diagnóstico mais seguro, é comum que o médico solicite outros exames fetais para verificar se há, ou não, a presença de anomalias genéticas.
Para entender mais sobre o Goft Ball, continue lende este artigo!
O que é o Golf Ball?
Também conhecido como foco ecogênico ou hiperrefringência do músculo papilar, a Golf Ball é uma imagem de bolinha na parte interna dos ventrículos cardíacos. Trata-se de uma calcificação nos músculos responsáveis por fazer o coração “relaxar”.
As causas que levam ao surgimento da Golf Ball, no entanto, ainda são desconhecidas. Normalmente, não causa nenhum problema para a saúde do bebê ou na formação do coração do bebê, é apenas um pequeno acúmulo de cálcio.
É possível visualizar a Golf Ball em uma ultrassonografia a partir das 13 semanas de gestação. Com 22 a 25 semanas de gestação é comum, em 60% dos casos, que ela desapareça.
Caso, após a chegada do segundo trimestre da gravidez, a Golf Ball persista, será necessário a realização de um exame chamado amniocentese para a detecção de doenças genéticas.
Esse acúmulo de cálcio no músculo papilar recebe o apelido de Golf Ball devido ao seu formato: uma pequena esfera do tamanho aproximado de uma bola de golf, e branca, remetendo ao esporte originalmente escocês.
Qual é a importância do Golf Ball?
Achado de maneira isolada não há problema, mas alguns estudos associam a Golf Ball a aneuploidias (mutações que podem provocar uma quantidade irregular de cromossomos) como síndrome de Down, síndrome de Turner e também às síndromes de Turner e Edwards.
É importante que o médico realize uma avaliação criteriosa da estrutura, para verificar se é o caso de ser uma síndrome congênita.
Outros fatores que podem promover a presença de mutações indevidas na distribuição de cromossomos são fatores maternos como mães de idade avançada (35 anos ou mais); anticorpos alterados e histórico familiar, são alguns exemplos.
Ou seja, a presença da Golf Ball não necessariamente indica anomalias genéticas, tendo visto que elas podem ocorrer por outros fatores, inclusive promovidos pela própria mãe.
Golf Ball: Tratamentos
Caso a bolinha não desapareça em torno do sexto mês de gestação, ou até mesmo a medida da translucência nucal (o acúmulo de líquido, comum em gestações de fetos com doenças genéticas) for alterada, é importante realizar a análise dos cromossomos.
E se porventura não houverem mudanças na fisiologia do bebê, a tendência do foco ecogênico é desaparecer com o tempo.
O que acontece se o Golf Ball não desaparecer?
Quando a Golf Ball não desaparece é sinal de que pode ver alguma anomalia genética no feto. Para ter a certeza disso, serão realizados exames para detectar a presença, ou não, de alterações nos cromossomos do bebê.
Quando o Golf Ball desaparece?
Em 90% dos casos, com a realização de exames genéticos para a detecção de algum tipo de anomalia no feto, a Golf Ball tende a desaparecer sozinha em torno no final do segundo trimestre da gravidez (do quarto ao sexto mês). Porém, é necessário consultar seu obstetra para mais informações, para saber como proceder da maneira correta e investigar bem a causa.