Existe pílula do dia seguinte para quem amamenta?
Afinal existe pílula do dia seguinte para quem amamenta ou não? Durante a amamentação exclusiva de leite materno a menstruação geralmente dá uma pausa prolongada e a mulher ovula normalmente. Durante este período, deve-se fazer o uso de anticoncepcional com hormônio de progesterona, sem o estrogênio, pois ele inibe a produção de leite.
Com este procedimento, quando for manter relações sexuais após o resguardo, que é 40 a 60 dias após o nascimento, o uso de anticoncepcional de progesterona é indicado.
É importante que se faça uma consulta ao ginecologista para ser avaliada e receitar a medicação certa para uso contínuo. Vale ressaltar que estas pílulas podem levar a diminuição da libido como efeito colateral.
Existe pílula do dia seguinte para quem amamenta?
Existe sim. Além da pílula de uso permanente, a pílula do dia seguinte para quem amamenta deverá conter apenas a progesterona, para não inibir na produção de leite. Mas, só deve ser usada em último caso, pois os efeitos da medicação tem seus efeitos colaterais intensos como o enjoo forte e seios doloridos, o que incomoda muito na amamentação.
Amamentação e pílula anticoncepcional
As pílulas anticoncepcionais são sem dúvida a melhor maneira de evitar uma possível gravidez não desejada para quem está na ativa da vida sexual após o nascimento do bebê. É neste período que algumas mulheres engravidam por terem “relaxado”.
Desde sempre, as mulheres ouvem falar que não tem possibilidade de engravidar durante o período em que amamentam, mas é sim possível engravidar.
Realmente a mulher que amamenta tem dificuldade de engravidar neste período, mas não é impossível, por isso as mulheres já saem da maternidade com receita da pílula anticoncepcional para evitar a gravidez nesse período.
Posso amamentar e tomar pílula do dia seguinte?
Pode-se fazer uso da pílula do dia seguinte sim, durante a amamentação, mas somente apenas após 6 semanas depois do parto, devido aos riscos. Após passar esse período, a medicação pode ser administrada sem ocorrer prejuízos tanto para o bebê quanto para a mulher.
Fonte/Reprodução: original
Quais outros anticoncepcionais podem tomar amamentando?
A pílula anticoncepcional mais indicada e segura para uso durante a amamentação é:
Desogestrel
Cerazette, Nactali e o Linestrenol Exluton são anticoncepcionais que podem ser tomados entre o 21º e o 28º dia após o parto, com apenas um comprimido por dia regularmente no mesmo horário. Na primeira semana é aconselhável fazer o uso de uma barreira coadjuvante, como a camisinha, para inibir uma gravidez não esperada.
Noretisterona Micronor
Este contraceptivo deverá ser iniciado somente a partir da 6ª semana após o parto, ingerindo apenas um comprimido por dia regularmente sempre no mesmo horário.
Para aquelas mulheres que amamentam de forma mista, que significa fazer uso do leite materno e outras combinações para nutrição do bebe. No caso desta medicação poderá ser iniciado nas 3 semanas após o parto de acordo com o seu ginecologista.
É vital tomar a pílula diariamente, no mesmo horário, e se por acaso esquecer de tomar uma dose, devem fazer uso da camisinha. Os efeitos colaterais deste anticoncepcional podem causar cefaleia, sangramento incomum, diminuição do libido sexual e o uso desta medicação devem ser com indicação médica.
Outros métodos contraceptivos que podem ser usados
Fora a pílula anticoncepcional, um método contraceptivo seguro e que a maioria das pessoas recorre é a camisinha, pois não causa efeitos colaterais e não atrapalha a amamentação.
Uma das vantagens do uso da camisinha é protege de DSTs, com consequência severas para a mãe e o bebê. Existem no mercado as versões masculinas e femininas deste produto, a versão feminina é mais difícil de ser encontrada e mais cara também.
Existe outras opções, como o DIU, por exemplo, e as injeções de progesterona sem estrogênio, recomendada somente algumas semanas após o parto, mas para saber se você pode ou não fazer o uso deste método contraceptivo, deve consultar com o ginecologista primeiro.
Para quem não quer mais engravidar, outras alternativas são a vasectomia e a laqueadura, cirurgias com efeitos permanentes, que impedem a gravidez definitivamente. A reversão desses métodos pode ser até possível, mas é dificultoso e muito caro.