Depressão pós-parto: como identificar e o que fazer
A depressão pós-parto é uma condição mais comum do que a maioria das pessoas pensam. Infelizmente, pessoas próximas a você podem ter passado pela depressão pós-parto caladas, com vergonha e sem saber como agir.
Por isso, é fundamental entender como identificar e o que fazer caso você esteja passando por isso ou até mesmo uma mamãe, ou um papai próximo a você. Sim, estudos comprovam que até mesmo homens podem ser atingidos pela depressão pós-parto. Leia até o final para entender melhor sobre esse assunto tão delicado e importante!
O que é a depressão pós-parto?
A depressão pós-parto é um período em que a puérpera passa logo após o parto, causando um estado de extrema tristeza, baixa autoestima, medo e insegurança. Nesse momento, a mulher se sente muito vulnerável e sensível, se sentindo sozinha e desesperançosa na maior parte do tempo.
Infelizmente, essa condição gera consequências negativas no vínculo afetivo entre os pais e o bebê, prejudicando até mesmo o desenvolvimento saudável do recém-nascido. Logo, é muito importante ficar atento às suas causas!
O que pode causar depressão pós-parto?
Para saber como identificar a depressão pós-parto, é importante entender melhor sobre o que pode causá-la, ou seja, por quais motivos ela pode surgir. Existem muitas causas relacionadas a fatores emocionais, físicos ou até mesmo em relação ao histórico familiar. Entretanto, a maior causa está ligada à instabilidade hormonal que surge após a gestação.
Dentre as causas da depressão pós-parto, podemos citar:
- Má qualidade do sono;
- Falta de socialização;
- Alimentação desregulada;
- Ausência de exercícios físicos;
- Falta de rede de apoio;
- Transtornos mentais, como ansiedade;
- Vício em drogas ilícitas.
Esses são apenas algumas das causas mais comuns, que são mais fáceis de serem percebidos. Por isso, se você notou algum dessas causas, fique atenta e procure ajuda de um profissional.
Fatores de risco para causa
É essencial conhecer bem quais fatores de risco podem influenciar nas causas, afinal, nada melhor do que iniciar o tratamento e acompanhamento quanto antes, não é mesmo? São eles:
- Transtornos mentais anteriores;
- Dificuldades financeiras;
- Ausência de apoio familiar;
- Violência doméstica;
- Gravidez não planejada.
A maioria das causas estão ligadas ao emocional e a preocupação de cuidar/criar da criança, ainda mais quando é uma gravidez não planejada, fazendo com que os futuros papais fiquem ansiosos ao cuidar do recém-nascido.
Quais sintomas da depressão pós-parto?
São muitos os sintomas que a depressão pós-parto gera nas mamães e papais. Entre eles, podemos citar:
- Desânimo frequente para realizar tarefas da rotina;
- Desregulação do peso corporal;
- Alterações na qualidade do sono;
- Indisposição;
- Baixa autoestima;
- Insegurança extrema;
- Pensamentos ruins em relação a si mesmo(a) ou ao bebê.
Claro que o desânimo ou a qualidade do sono está atrelada a rotina de cuidados dos bebês que é muito cansativa, ainda mais quando se mescla aos cuidados da casa e trabalho. Mas ainda, sim, se você notar que esses ou outros sintomas estão frequentes, procure por um médico para que ele possa fazer o diagnóstico corretamente.
Como auxiliar alguém com depressão pós-parto?
Ajudar alguém com depressão pós-parto não é uma tarefa fácil, exige paciência, amor e respeito para não invadir o espaço da pessoa.
É preciso saber usar as palavras certas para orientar, se colocando à disposição para ajudar, demonstrar apoio antes e após a gestação e, sem dúvidas, indicar um profissional capacitado para tratar e cuidar dessa pessoa da forma que ela precisa e merece.
Como tratar a depressão pós-parto?
Superar esse problema, apesar de difícil, é muito possível. O tratamento tem várias etapas, incluindo:
- Acompanhamento profissional;
- Contar com uma rede de apoio;
- Ter momentos livres;
- Descansar;
- Entender a nova realidade e quais mudanças ela trouxe.
É fundamental entender que, acima de tudo, não se escolhe ter a depressão pós-parto. Não se trata de uma falha na maternidade ou paternidade. Pelo contrário, é um problema que precisa ser tratado para não comprometer a relação com o bebê.
Assim, os papais conseguem desfrutar de todas as fases do crescimento do pequeno de forma saudável e leve. Se você está com alguma dúvida, busque ajuda, ou se já passou por isso, seja também a ajuda de alguém!