A apreensão com o trabalho de parto se inicia antes mesmo da mãe sentir as primeiras contrações. Uma mulher gestante se preocupa com esse momento desde que descobre a gravidez, afinal está a espera de seu bem mais precioso. No pré-natal já é possível acompanhar a evolução do bebê e saber como sua saúde se encontra, além de fazer alguns planos para o momento da chegada do rebento.
Mesmo assim, não há garantias de que o trabalho de parto ocorra da maneira planejada. Independente de ter sido combinada a realização de um parto natural, pode ser necessário realizar uma cesárea inesperada. Nosso intuito, aqui, é fornecer as melhores informações para que você obtenha um trabalho de parto seguro e tranquilo.
Indicamos que continue nesse artigo para descobrir tudo o que precisa sobre este assunto.
Quais as diferentes etapas do trabalho de parto?
As etapas do trabalho de parto são divididas em quatro. A primeira consiste na fase de dilatação, na qual o corpo se expande para que o bebê consiga atravessar o canal vaginal. No geral, o colo do útero se dilata até 10 centímetros e, nesse processo, a bolsa pode se romper. Mas não é uma regra. Pode ser que a bolsa não se rompa sozinha.
Na segunda fase, caracteriza-se a expulsão. Esse é o momento em que as contrações se intensificam e a vontade de fazer força aumenta. Cada vez mais o espaço entre uma contração e outra diminui, bem como o tempo de duração delas pode aumentar. O ideal é que o bebê já esteja encaixado na posição ideal para nascer, assim, a força deve ser realizada na hora que a contração vier para auxiliar a passagem do neném.
A terceira etapa sucede com o nascimento do bebê, chamada de fase de dequitação, na qual irá acontecer a expulsão da placenta e das membranas ligadas a ela, provocando a diminuição do volume uterino. E, por fim, a fase Greenberg que trata-se da primeira hora após a saída da placenta e é importante que a mulher fique em observação durante ela, para garantir que não hajam hemorragias.
Como sei quando estou em trabalho de parto?
Um grande indício de que o trabalho de parto se aproxima são as contrações. É comum que esse processo inicie-se com uma dor na região lombar ou, ainda, com uma dor semelhante a uma cólica forte, que se distanciam em intervalos de cerca de 20 minutos a meia hora.
A dor das contrações se intensifica com o passar do tempo e, principalmente se elas estiverem regulares, e diminuir o espaço de tempo entre elas, o trabalho de parto pode ter sido iniciado. Recomenda-se, geralmente, que a mulher vá ao hospital se o intervalo entre as mesmas for de 5 em 5 minutos. Caso esteja com esses sintomas, informe o seu médico para confirmar se está realmente em trabalho de parto e siga as orientações passadas.
Quais são as técnicas de manejo da dor para o trabalho de parto?
Esse momento é muito delicado para a mulher, causando uma mistura de sentimentos bons, mas, ao mesmo tempo, fazendo-lhe ter que lidar com uma dor muito forte.
Existem algumas técnicas utilizadas para amenizar essa dor do trabalho de parto, como: fazer uma imersão do corpo em água morna para alívio muscular, utilizar técnicas de respiração com intuito de promover o relaxamento, utilizar uma bola de pilates para realização de movimentos da região pélvica, fazer massagem na lombar e pressionar os ossos da bacia durante as contrações, tomar um banho morno no chuveiro, aproveitar benefícios de aromaterapia, entre outros.
Como ajudar o bebê a nascer de forma segura durante o trabalho de parto?
Enquanto alguns trabalhos de parto são rápidos, outros podem ser bem demorados. Com isso, a gestante busca formas de acelerar esse processo, diminuindo seu tempo de sofrimento sem causar malefícios para o bebê.
Há algumas atividades que podem acelerar o trabalho parto, dentre elas estão: caminhar, ter relações ou estímulos sexuais, comer tâmaras e fortalecer os músculos pélvicos com antecedência.
Quais são os riscos associados ao parto normal?
Embora seja um processo fisiológico do corpo feminino, o parto normal pode ter alguns riscos. Pode haver hemorragia na mãe, asfixia do bebê e dificuldade na expulsão, quando os ombros do bebê ficam presos, o que necessita de uma manobra especializada para retirá-lo.
No entanto, geralmente um parto normal apresenta menos riscos do que a cesárea e a recuperação da mãe acaba sendo muito mais rápida, tendo casos em que ela já está de volta a sua casa em 48h. Porém, devemos lembrar que cada mulher tem uma experiência individual e suas necessidades precisam ser avaliadas pelo médico, para que seja garantido um trabalho de parto seguro para mãe e para o bebê.
