Como funciona o teste de paternidade?
Caso queira ou tenha necessidade de fazer o teste de paternidade, também conhecido como teste de DNA, saiba que o resultado costuma não demorar e o valor pode ser acessível dependendo do laboratório.
Mas se você tem dúvidas sobre como é feito e quais os tipos de teste de paternidade, siga com a leitura.
O que é o teste de paternidade?
De forma simples, o teste de paternidade é o exame que comprova o vínculo genético entre genitor e bebê/filho.
Como funciona?
Para fazer o teste de paternidade é necessário fazer a coleta de uma amostra genética, depois do nascimento essa amostra costuma ser fios de cabelo, amostras de sangue ou saliva, mas caso o teste seja realizado durante a gravidez, o procedimento é um pouco mais complicado.
O teste de paternidade pode ser feito durante a gravidez?
Sim, porém esse método é considerado invasivo e a coleta genética só pode ser feita por um médico especialista ou ginecologista.
Com quanto tempo da gravidez pode ser feito o teste de paternidade?
O teste pode ser feito a partir da 12º semana de gestação, desde a última menstruação, porém, o médico ainda fará uma análise para determinar se a gestante está apta para o exame. Entre a 12º e 15º semana, como não há muito líquido amniótico, a coleta é feita por uma biópsia de vilosidades. Então os testes nesse período são menos recomendados.
Já após a 16º semana, a quantidade de líquido amniótico aumenta, então a amniocentese pode ser feita, neste procedimento é feita uma aspiração transabdominal onde uma pequena quantidade desse líquido é retirada e em seguida se coleta também uma amostra de sangue da gestante e do pai em questão, com o resultado se atesta a veracidade da paternidade.
Embora seja um teste de uso popular, a amniocentese oferece um pequeno risco para o bebê, podendo ocorrer parto prematuro, infecção, quebra de água e aborto espontâneo, mas esse risco especificamente tem uma pequena média de 0,5%.
Quais os tipos de testes de paternidade?
Há alguns tipos de testes de paternidade, abaixo listamos os que costumam ser mais realizados, sendo os mais populares entre as opções:
Teste de paternidade duo
O teste de paternidade duo é com apenas um dos lados paternais, onde se examina a autenticidade biológica da mãe ou do pai com o filho. É necessário apresentar os documentos pessoais como certidão de nascimento para menores de idade e declaração de nascido vivo que tenha até 90 dias de validade após o nascimento e um documento original com foto.
Teste de paternidade trio
Ao contrário do teste de paternidade duo, o teste em trio examina a autenticidade biológica de ambos os lados, onde mãe, pai e filho são examinados e os documentos necessários são os mesmos que os do teste anterior.
Teste de reconstrução de paternidade
Caso o suposto pai tenha falecido, na sua ausência o teste de paternidade pode ser feito através de uma reconstrução de DNA vinculada aos seus familiares mais próximos, sendo assim, para a reconstrução de paternidade podem participar da coleta: irmãos do suposto pais, sendo biológicos do mesmo pai e mãe, filhos legítimos do suposto pai, avôs paternos biológicos (pais do suposto pai) e mãe do filho requerente.
Há quem possa se sentir desconfortável por precisar fazer um teste de paternidade, mas existem casos onde através desses teste foi possível se comprovar até mesmo troca de bebês na maternidade, então em alguns casos pode ser mais que necessário.
Caso precise realizar um teste de paternidade, prefira os procedimentos após o parto para evitar os riscos gerais e vale lembrar que a legislação brasileira não obriga ninguém a fazer o teste, embora ao negá-lo a pessoa acabe gerando desconfiança sobre a veracidade da paternidade.