Cólica na fase lútea: por que acontece?

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Conhecer o próprio corpo é muitas vezes um sinônimo de viver bem, e hoje graças aos avanços da ciência podemos conhecer cada vez mais o nosso organismo e nos educar sobre o que é melhor para ele. O corpo humano é permeado de processos complexos e muitos ainda estão sendo entendidos pela medicina, porém um processo que acontece regularmente e desde sempre com o corpo da mulher é seu ciclo menstrual. 

Infelizmente poucas mulheres conhecem realmente seu ciclo menstrual e sabem identificar todas suas etapas e seu passo a passo. Nesse artigo vamos entender mais sobre o ciclo menstrual e principalmente a  fase lútea e as dores incômodas conhecida como “cólica” particular dessa fase. 

O que é a fase lútea?

Para entender o que é a fase lútea devemos entender primeiro o ciclo menstrual como um todo. O ciclo menstrual é frequentemente dividido pelos especialistas em 3 fases, mas em algumas literaturas médicas aparece como dividido em 4 partes. 

As três fases em que o ciclo é dividido são: fase folicular, ovulatória e lútea. 

De modo breve: a fase folicular é quando os folículos se preparam para liberar os óvulos, a fase ovulatória é a fase onde os óvulos são liberados e prontos para serem fecundados e depois dessa liberação de óvulos, fecundados ou não, vem a fase lútea.

O que é a fase lútea
Fonte/Reprodução: original

A fase lútea é provavelmente a mais conhecida pelas mulheres. É o período onde os níveis de hormônio aumentam para preparar o corpo para a gestação. Independente do óvulo estar ou não fecundado, os hormônios são liberados e com frequência essa diferença hormonal causa incômodos psicológicos, de humor e até físico às mulheres. 

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Mulheres nessa fase ficam frequentemente emotivas, sensíveis, irritadas ou deprimidas. Também podem ficar com os seios hipersensíveis, terem dor de cabeça, sentirem fadigas e outros sintomas de natureza física. Essa é a fase conhecida leigamente como TPM – Tensão Pré Menstrual. 

 

Qual a função da fase Lútea?

A fase lútea é a preparação do corpo para o óvulo fecundado. No caso da maioria das menstruações, que não têm o óvulo fecundado, a fase lútea não passa apenas de uma alteração hormonal até o óvulo ser descartado com a menstruação. 

Mas caso o óvulo esteja fecundado a fase lútea servirá para proteger e nutrir a gestação. Formando o “corpo lúteo”, um tecido amarelado rico em colesterol e hormônio progesterona, a fase lútea vai proteger o útero de possíveis bactérias e nutrir o óvulo. 

Caso a gestação continue normalmente o corpo lúteo continuará fornecendo nutrientes e hormônios ao feto até que ele na placenta consiga produzir os hormônios por si mesmo. 

É tão importante uma fase lútea saudável que mulheres que produzem menos hormônios nessa fase costumam ter problemas para engravidar. 

Cólica na fase lútea pode ser gravidez?

Caso o óvulo não seja fecundado, o corpo irá se livrar do tecido lúteo. Para isso, o endométrio irá enviar um sinal químico para que o corpo inicie as cólicas. Os sinais químicos que o endométrio envia ao corpo para dar início às cólicas depende da quantidade de progesterona que ele recebe. Caso o óvulo seja fecundado o corpo lúteo irá produzir progesterona, como vimos acima. O progesterona corta os sinais do endométrio.
Ocasionalmente o endométrio pode enviar os sinais químicos antes de receber o impacto do progesterona, iniciando assim as cólicas menstruais em uma mulher que está de fato grávida. Como esses primeiros sinais são mais leves, as cólicas não impactam na saúde do feto.

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