Durante a gravidez, o corpo passa por diversas mudanças físicas e também hormonais, que podem causar sintomas indesejados e inesperados.
A vagina coçando na gravidez é um sintoma comum, que pode ter diversos tipos de causas e merecem atenção, para que a mulher receba o tratamento adequado. Se você sofre com esse incômodo durante a gestação, vamos te explicar os motivos que podem deixar a vagina coçando na gravidez.
Vagina coçando na gravidez: é comum ou não?
Sim, as queixas de vagina coçando na gravidez são bem comuns, e a maioria dos casos não traz nenhum risco à saúde da mãe e do bebê. Mas todo incômodo durante esse período merece ser comunicado ao médico que faz o acompanhamento da gestação.
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O que ajuda a evitar a coceiras na vagina
O uso de calcinhas de algodão, alimentação com menos açúcar e a higiene correta ajudam a resolver grande parte das queixas de vagina coçando na gravidez. Banhos de assento com chá de camomila e bicarbonato também auxiliam, mas esses devem ser realizados de acordo com a prescrição do ginecologista.
Coceira na vagina durante a gravidez: quais as principais causas e tratamentos
A vagina coçando na gravidez pode ter diversas causas, e todas elas têm tratamento. Algumas são mais perigosas para a saúde do bebê e precisam de um acompanhamento mais de perto, já outras são facilmente resolvidas após mudanças de hábitos ou medicamentos.
Colestase da gravidez
A colestase é uma doença em que a bile, que o fígado produz, não consegue ser liberada no intestino para o processo de digestão de gorduras, por isso, ela se acumula no corpo.
Normalmente, essa é uma doença que aparece no final do segundo trimestre ou início do terceiro, e deve ser comunicada imediatamente ao obstetra.
Sintomas e risco para o bebê
A coceira por todo o corpo, que costuma piorar durante a noite, é um dos primeiros sintomas da colestase. Mas, essa doença está normalmente associada com outros sintomas bem característicos, como:
- Urina escurecida;
- Fezes mais claras que o normal;
- Pele e olhos amarelados;
- Perda de apetite;
- Cansaço extremo.
Ao contrário das outras doenças, a colestase pode oferecer riscos para o bebê ainda em desenvolvimento, que leva a complicações como:
- Prematuridade;
- Problemas pulmonares;
- Sofrimento fetal, com diminuição dos movimentos do bebê e alterações dos batimentos cardíacos;
- Morte intrauterina.
Por isso, assim que forem percebidos os primeiros sintomas, seu obstetra deve ser comunicado para que o tratamento seja iniciado o quanto antes.
Alergia ou dermatite de contato
A maioria das queixas de vagina coçando na gravidez, está relacionada a algum tipo de alergia. Como a gravidez diminui a imunidade da mulher, ela fica mais sensível a algumas substâncias, além disso, a pele fica mais delicada e o atrito com a roupa pode causar irritações e alergias.
Candidíase
Durante a gravidez, o aumento dos níveis de estrogênio favorece a proliferação de bactérias. Então, a candidíase se torna uma condição muito comum entre as grávidas.
A candidíase é tratada com cremes vaginais, receitados pelo obstetra e normalmente o quadro é resolvido em poucos dias.
Erupção polifórmica
Além da coceira intensa, a erupção polimórfica pode causar pequenas lesões e bolhas. Ainda não se sabe a causa, mas acredita-se que seja por conta do estiramento excessivo da pele.
Apesar do incômodo da coceira, a erupção polifórmica não oferece nenhum tipo de risco para a mãe e para o neném.
Pele ressecada
Durante a gestação, a pele da mulher tende a ficar um pouco mais ressecada e justamente por conta dessa falta de hidratação, as coceiras podem aparecer com maior frequência. Se a coceira for muito incômoda, o médico pode prescrever pomadas hidratantes.
Nenhum tipo de incômodo deve ser negligenciado durante a gravidez. Por conta disso, ao sentir qualquer tipo de sintoma que não melhore após alguns dias, busque orientação com seu ginecologista.