Biósia do endométrio indica infertilidade feminina?

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Hoje vamos falar sobre a biópsia do endométrio. É muito comum que tentantes passem por diversos exames médicos para indicar quais são as causas da sua infertilidade, e assim buscar o melhor tratamento possível para obter uma fecundação bem-sucedida e uma gestação completa e saudável.

Um dos exames mais comuns durante essa etapa da tentante com dificuldades para alcançar o seu objetivo é a biópsia do endométrio. Mas, afinal, o que é o endométrio? O endométrio é a “parede” revestidora do útero, e é através dela que o zigoto (célula formada através da junção do espermatozoide e do óvulo) se fixa no útero e formará o bebê.

Algumas vezes, o endométrio pode apresentar algumas questões que dificultam a missão da mamãe tentante. É possível que haja endometriose, células de defesa provocando um ambiente desfavorável para a fecundação ou fixação do zigoto, ou até mesmo a multiplicação excessiva de células endometriais que acabam provocando câncer de útero.

Após o exame, é possível verificar quais são as possíveis causas que tornam a tentativa de gravidez mais dificultosa, e também — com acompanhamento médico adequado — é possível realizar o tratamento ideal para solucionar o seu problema.

Confira mais sobre a biópsia de endométrio logo abaixo!

O que é a biópsia do endométrio?

A biópsia é um exame em que são recolhidas células de uma amostra de tecido específico do corpo para que as células em questão sejam analisadas para detectar alguma alteração em suas funções.

Essas alterações no útero podem ser desde uma endometriose (doença inflamatória que provoca fortes cólicas abdominais por não expelir as células do endométrio durante o período menstrual), dificuldade de fixação do zigoto após a fecundação e, em casos mais graves, câncer de colo de útero.

O que é a biópsia do endométrio?
Endometrio. Fonte/Reprodução: original.
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Existem diversas técnicas para a realização do exame, sendo a mais comum a vídeo-histeroscopia (uso de uma ferramenta chamada endoscópio, em que é possível visualizar a cavidade uterina), um exame pouco invasivo e com uma duração média de dez minutos.

Uma cânula é inserida dentro do endoscópio para o fundo do útero, e realiza uma sucção do tecido para que as células uterinas sejam examinadas em laboratório, e assim comece o tratamento adequado.

Para que é utilizada a biópsia do endométrio?

No caso da biópsia de endométrio, a parede revestidora do útero (endométrio) tem uma amostra retirada por lavado endometrial ou histeroscopia (exame mais comum). Na biópsia de endométrio são analisadas se a paciente possui endometrite, as condições de receptividade do endométrio para a fixação do zigoto e, por consequência, a fertilidade da mulher.

Para que é utilizada a biópsia do endométrio?
Quando fazer. Fonte/Reprodução: original.

O exame também é utilizado em casos de suspeita de câncer de útero, presença de células NK em excesso (causadoras de infertilidade e abortos espontâneos), e endometriose para que o tratamento adequado possa ser prescrito por um médico especializado.

Como é realizada a biópsia do endométrio?

A biópsia do endométrio consiste na retirada de uma amostra de tecido da parede revestidora do útero (endométrio) para a checagem de elementos anormais no tecido (sangramentos e células estranhas, por exemplo) e até mesmo circunstâncias capazes de provocar a infertilidade feminina, tais como pólipos, miomas ou até mesmo estruturas que impeçam a aderência do zigoto na parede uterina.

A retirada desse tecido é feita — após anestesia local ou geral — com um instrumento (comumente um endoscópio) é introduzido no canal vaginal, é realizada uma sucção da amostra do tecido que será levado para o laboratório para análise.

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